Não! Ele não!

Não! Ele não! Volta-te a mim, amor.
Fui escondido dizer que adoro!
À sombra da emburana te aguardo,
Junto ao jenipapo pejado em flor.

Muito planejei minha cólera.
Sonetos, tesouros e cânticos,
E hoje mais um soneto eu canto
Para ver se te apago da memória.

Queria eu te dar um presente,
Mas pobre é o teu remetente.
Amando perdeu o seu caminho.

Num espelho vi na minha frente
Teu perdido amante descontente
Desejando teu rico carinho.